25 de novembro de 2011

A Psicanálise e o fenômeno das redes sociais.


O sujeito é dependente da verdade: conexão estabelecida a partir da sua origem meta(sim)bólica, seu movimento pendular constante e sua natureza ímpar, que é a de modular ocultamentos e descobrimentos no mundo real. Essa ligação, visceralmente obstinada, é a plataforma de acesso do saber psicanalítico à estrutura que Freud denominou Aparelho Psíquico - complexo que suporta o sujeito e sua cadeia de significação, antissignificação e metassignficação, através do turno da fantástico e misterioso da Linguagem. Assim, a priori, o nascimento ou o surgimento, a formação, a sobrevivência, e o desaparecimento do sujeito formam o arco convexo de sua verdade fundante: substância modelar que dá consistência ao Id, ao Ego, ao Superego, e, provavelmente, ao Alterego.

O conceito paradisíaco de Freud e sua extensão aos defensores de suas teorias, incluindo os desafetos, como foi o caso clássico de Carl Gustav Jung, à época da fundação da Psicanálise, parece desmoronar face à realidade cada vez mais crescente, mas não tão sólida, e que tem renovado as relações humanas, através da popularização das redes sociais na internet. A constatação inequívoca do aparente desmantelamento do edifício, que suporta as teses psicanalíticas, não é um confronto direto ou a proclamação da morte da Metapsicologia no circuito do ciberespaço; antes, é um apelo incisivo àquela para proceder aos ajustes necessários, que garantam a sua sobrevivência, no tempo em que as categorias freudianas do sujeito e seus desdobramentos atuais destoam profundamente das múltiplas faces que os humanos assumem quando se mascaram diante da tela impessoal de um computador, e navegam como um corredor X em um campeonato cibernético no qual vence quem mente mais. Paradoxalmente, não há, na hiperrealidade verdade mais mentirosa do que a proclamada com o advento das redes que socializam em links efêmeros e mortais.

Em jogo mortal, portanto, a verdade: a que outrora configurava o sujeito e sua (con)figuração na realidade, em seus níveis de abordagens diferenciais, ou a sua reconfiguração na realidade contemporânea, onde a cada segundo uma verdade emerge e outra, por seu turno, submerge num piscar de olhos das webcams. O sujeito, um móvel genérico, é, com efeito, o agente discursivo, que nomeia seres e coisas no mundo para sua compreensão e adequação lógico - estratégica naquele;  buscando, desse modo, manter o aprazível equilíbrio de Si no espaço no qual está inserido. Entretanto, a realidade que contrafaceou o ser do lógos, em pautas hodiernas, concorreu para pôr em risco a identidade daquele, que, portando a cadeia singular do Eu, em condições fragmentárias, condicionou este último à perda vertigionosa de seu lugar primo na cena do diálogo. Palavra que transpõe o nível metafísico, verbo que funda a verdade simbólica, vocábulo que traduz a linguagem do Eu interligado às várias cadeias de sua significação na realidade que abrange a si-próprio,  à Alteridade ou a outra categoria emergente à guisa de definição.

O Aparelho Psíquico e sua estrutura quase molecular pairam no vazio das considerações como instrumental que trafega na invisibilidade tal qual o sujeito e os sujeitos, ao navegarem no universo on line, onde o código virtual determina o modus operandi e, por conseguinte, redispõe os atores na malha complexa, que se configura através da relação com o Outro, a valoração da verdade interposta, face à hipertextualidade, e ao paralelismo concorrente, que é estabelecido como câmbio negro, no turno da Linguagem, e que, a priori, intenta ser de base psicológica e metapsicológica do sujeito de base genérica, ao ser configurado como indíviduo desejante. Assim, o edifício freudiano, que concebeu as diversas substâncias para a construção de um pensamento acerca do Eu, determinando no Id a cadeia mais remota e veladora do sujeito visto como lacuna, tende a ruir sobre suas vigas mestras diante de uma realidade que flutua entre isso e /ou aquilo, e que, a posteriori, deflagra a configuração atual das relações entre o sujeito e sua possível alteridade. Assim, é oportuno ressaltar que entre a verdade aparente e a verdade essencial há, indubitavelmente, uma deformidade nos traços distintivos das  personalidades em um jogo de tessitura hologramática.

A emergência faster and faster do fenômeno das redes sociais como subproduto da realidade virtual, que dinamiza o Real, de forma violenta, impõe outros códigos, linguagens outras, que, também, ferem a sólida formulação lacaniana do como, do processo; do trânsito interposto no caminho do que não é inteligível e da ponta do iceberg,  que pode (não) ser compreendida. As redes sociais, que se constituem na tentativa loquaz de rompimento das ilhas sociais, no qual o link é o canal principal, cuja passagem é senão a pseudo libertação dos feudos digitais, destravam a relação monológica do Homem e sua máquina personalíssima - o personal computer -, e avançam para um novo estágio do game, em que as instâncias egóicas, segundo a visão clássica da Metapsicologia, cambaleiam, ou, para ser mais objetivo, estão sendo abaladas pelos sismos provocados por uma linguagem, que não tem concerto algum com a verdade fundamental. Desse modo, o não - real impõe a não - verdade: lei facultada pelo pensamento filosófico. O virtual determina um modelo de verdade, que não se coaduna com a verdade sobre a qual a Psicanálise se debruça para desvelar a via sombria do Inconsciente e outros corredores subjacentes.

Na dança histérica das cadeiras, o Superego afunda sobre sua base positivista, que visa perpetuar a lei, os valores, as crises existenciais, e o mal - estar titânico, que perturba o Homem em sua trajetória marcadamente paradoxal. Os pilares da realidade física não migram para o universo virtual e a visão mimética do mundo, via internet, se transforma num oásis assassino, onde as águas salgam e secam os corpos, ao vivo e a cores, e os solos engolem tudo que tem fôlego. Titanics afundam em plena areia do deserto! É nesta fabulosa trama sem fim chamada www -  World Wide Web - a grande teia ou a rede mundial de computadores -, em que todos são prisioneiros de suas próprias verdades, construídas pelo signo do falso, pela insígnia do que não é; e que institui, em análise final, a caricatura fantasmagórica do inexistente, uma patética representação da realidade em que os sujeitos, em profundo estado de avaria, são a desconstrução da própria realidade. Os sujeitos, em franco processo de desconstrução, são entidades mórbidas prestes a sucumbirem, implacavelmente, ante os enigmas lançados por uma esfinge cibernética de olhar digital, programada para liquidar, eliminar e deletar as identidades que jamais existiram no vértice da Real substantivo e permanente.

O confronto entre a ciência psicanalítica, que estabelece no Id a selvageria e a bárbarie do Homem, que transforma em prazer o impulso animalesco, e a internet, balizada pelas redes sociais, que produzem outras bestas feras, deslizando sobre o perigoso fio da navalha, onde o artificial se sobrepõe ao natural, atrita as realidades cada vez mais dissonantes, e o diálogo corrompido se transforma, indelevelmente, em um leito de águas turvas e sem qualquer sinal de vida. Os ecossistemas do Eu estão comprometidos e a natureza egóica em risco de extinção. Por conseguinte, o portal que acessa o inconsciente, onde os recalques, os desvios e os espaços vazios integram a cadeia mnemônica, não é suficiente o bastante para interagir com a realidade paralela, estabelecida pela rede virtual em toda sua extensão. Assim, cabe indagar: como depreender a verdade do sujeito em estado on line? Como adentrar a realidade intrapsíquica daquele ou daquela pessoa, que se reduz a um dígito num teclado mórbido e estático? Como redescobrir o Si a partir do Outro se na realidade virtual o jogo tirânico das máscaras é monstruoso e fatal?

Na proto-história das redes sociais, o ainda resistente, nos dias atuais, MSN (messenger), que arrancou suspeitas consideráveis dos estudiosos da Linguagem, da Psicologia e da Psicanálise, no que tange ao modo e ao comprometimento da comunicação e a sua relação intrínseca com a verdade desejada, entre os atores envolvidos e conectados na rede, engendrou, no mundo das identidades não - verdadeiras, os males comparáveis àqueles, libertados levianamente pela mitológica Pandora, ao abrir a caixa da Morte. No mito, a esperança, para a felicidade dos mortais, não escapara do box divino. Na realidade virtual, ao contrário da legenda mítica, a tal esperança é a primeira a ser eliminada, pois faz parte do rito a aura densa das instabilidades, das dúvidas e dos transes indefinidos. Assim, o messenger e seus aparentados correlatos, coexistentes e monótonos se desenvolveram (ou foram desenvolvidos) e se transformaram em espaços monumentais, caudalosos e quase imensuráveis, se o problema a ser investigado é a troca contínua de informações. Não há sujeitos na internet, não há inconscientes e nem tampouco conscientes. A meu ver, o Superego se transformou em uma aberração tecnológica e sem controle e o Id conheceu o mais profundo dos abismos. Quanto ao consciente, este se transformou em um container despencado de algum navio, à deriva e sem etiqueta de denominação.

Neste sentido, uma vez mais, a Psicanálise e seu aracabouço técnico parecem encaminhar-se para o próprio divã. Há, de forma inconteste, um profundo declive, que distancia a visão terapêutica do fazer psicanalítico das realidades que plasmam o complexo estrutural do sujeito a partir do mundo configurado pelo digitalismo crescente. A escuta do Outro não pode ser operada por instrumentos lingüísticos; os símbolos perdem suas âncoras e flutuam à mercê  da sorte, em um espaço sem fim, cujas ondas são virtuais e os mares são invisíveis. Na invisibilidade das marés, o afundamento dos corpos, das entidades e, principalmente, das identidades, se dá nas línguas oceânicas e não nas tsunâmins gigantescas, que no mundo real são vistas para matarem; e as classificações metapsicológicas sofrem o engessamento de seu propósito angular: o desvelamento da verdade do Eu através da auto (re)flexão. Corpos flexíveis à sombra de palavras, que refletem a luz essencial. Corpos inflexíveis, que se confundem com as sombras de uma luminosidade artificial; reflexões travadas por uma senha, que não abre os portais da compreensão. Resultado final: um ruído ontológico e um eco que não retumba o som emanado do Eu. De um lado, o lógos psicanalítico articula os níveis significativos e metassignificativos da identidade egóica, nos planos consciente e inconsciente, respectivamente. Do outro lado, o ciberlogos desarticula as juntas, que compõem o universo atômico do Eu, e fratura, em altitudes desconhecidas, a verdade daquele sob o véu da fantasia, em estado de esgarçamento estriado.

Há, portanto, nas redes sociais uma tentativa lúgubre de construção de um aparato, que sustente o diálogo entre os diversos eus que se multiplicam em dimensões insulares, cada vez mais velozes e angustiantes, emergindo para marcar o índice mnemônico e submergindo para fabular aquilo que não é - a versão updated do simulacro como entidade cibernética e robótica concretiza-se e corporifica-se  na tela em 3D. Cenas contínuas de uma realidade em que a palavra é soçobrada pela necessidade verborrágica de sufocar o Eu em nome de uma entidade corrompida para se manter como dado virtual, aparentemente vivo no universo dito on line. Em visão psicanalítica, o on, que, em definitivo, é um ator off line. Tais paradoxos preservam os estatutos psicanalíticos do precipício tecnológico, que desconstrói sujeitos, verbos, verdades e sentidos, e não liberam portais para o empreendimento da Metapsicologia no que concerne à elaboração da verdade egóica. No mundo virtual, o reinado da palavra inexiste; o que há, de fato, é o império da não - palavra; do desdito, do contraditório, do jogo delinquente das máscaras que se desmancham ao simples toque de um teclado sedutor.

A transferência vulgar de poder, que migra da intelecção para ser potencializada nos dedos, que tomam o lugar do pensamento, reduzem os seres envolvidos na web às teclas, cujas letras são ancestrais silábicas. Desse modo, há nas redes sociais um atrofiamento do silêncio, que não é o lugar para a escuta do Eu com vias a  qualificar o sujeito no alcance de sua alteridade aprazível. Ao contrário: o imediatismo, movido pela angústia e pela ansiedade - índices determinativos de um adoecimento psíquico -, produz um novo tipo de comportamento, que é determinado pelo uso constante, abusivo e alienante das redes sociais. Qual seja: as redes não socializam, e, sim, bestializam, transformando os atores on line em caricaturas monstruosas e incapazes de diferir o grão de areia, que é utilizado para a confecção do espelho, e do espelho que é produto de milhões de grãos de areia, em conjunto. A perda da percepção, associada ao fluxo turbinado e alucinante dos bytes, que determinam a velocidade das mensagens enviadas e recebidas nas redes ditas sociais, criou e cria, a cada segundo, um monstro, de carne e osso, para além do mundo digital: os seres antissociais.

O problema, a meu ver, é de dimensões titânicas, literalmente, pois a Psicanálise não é ou está incompetente para lidar com essa nova categoria lógica de pulsões cibernéticas. Por muito tempo, a Psicanálise fora atacada injustamente por aqueles, que cobravam daquela uma ação mais eficaz no código social; o que, para  tais críticos, tal postura não se efetivara, a contento. Não obstante a condenação do estatuto psicanalítico e a ininteligibilidade de sua plataforma, como apregoaram exaustivamente os seus opositores, seja no campo teórico, seja no campo prático, outros acusadores se insurgiram contra a Metapsicologia, de base freudiana, para declararem a sua letargia acompanhada do diagnóstico, que deixaria muitos desses críticos gozando de uma felicidade aparentemente eterna. A saber: a morte do construtcto psicanalítico e todas as suas verdades, consideradas frívolas e dispensáveis, sobretudo quando o temário girava em torno da clínica e da terapia, propriamente dita. A Psicanálise estava, assim, restrita a um grupo minoritário, tornado-a uma paragem destinada a poucos mortais; de contornos complexos e elitizados.

É lícito declarar que na era do mundo virtual nenhuma das abordagens médicas conhecidas e / ou psicoterapêuticas estão inclinadas a postular maneiras ou modos de tratar as realidades emergentes, e que são marcadas por um desvio vertiginoso devido à constituição de suas realidades intrínsecas. Não é possível, ainda, deslindar as verdades e as não - verdades, que diferenciam sujeitos dotados de um psiquismo dito equilibrado daqueles que experienciam neuroticamente a queda livre. Portanto, eis a questão: como diferençar um internauta, que usa a rede social como módulo para socialização, de fato e de direito, daquele que usa a magic screen para blindar a sua face com o disfarce de um sujeito do trânsito, ou  o sujeito psicótico, que, atualmente, é classificado de antissocial? A deteccção, em tempo real, de um sujeito borderline, requer saber, experiência, argúcia, seriedade, comprometimento e observação acerca da natureza do megalômano, que navega em seus mundos fantásticos, desligados da realidade que os circunda: o mundo. A comprovação de sujeitos portadores de desvios comportamentais, pautados na letra virtual, é tarefa quase impossível de ser executada.

Conclui-se, por essa via, que todos estamos em um baile de máscaras, marcado pelo escárnio e pela ironia, e a canção, com efeito, é composta em escalas dissonantes e movimentos constrastantes, que, em vez de nos causar a sensação de prazer, nos causa torpores e calafrios quando nos deparamos com pedófilos, serial killers, assaltantes virtuais, sujeitos antissociais etc, emergindo da tela do computador para transformarem o que era para ser paradisíaco em um inferno impensável. As telas de plasmas com essas personagens, que extrapolam o senso da realidade como concebemos em grupos sociais balizados por normas de conduta, relegam as cenas de um Western com bandidos e mocinhas à idiotia para as mentes que não são brilhantes, na esteira do hipertexto e das hipertextualidades. O sujeito do hipertexto comporta em si todas as variáveis de um sujeito em rota de colisão. Na hiperrealidade, a fabulação fantástica de uma personagem que nunca existiu e que jamais transitou pelo universo do Ser. Na realidade objetiva, a corporificação de um amálgama no qual a fusão dos desvios produzem identidades corrompidas, adoecidas e perigosas para o convívio em sociedade.

As redes sociais, face ao psiquismo, não devem ser executadas em praça pública ou execradas como se fossem um grande mal para a espécie humana. Ao contrário, as tribos cibernéticas, além de serem a estampa a configurarem as gerações plugadas, na primeira década do século XXI, no que diz respeito à interação entre diversos grupos na internet, onde a febre aumenta, em escala crescente e fumegante, os canais de socialização, dos mais diversos tipos, aquelas, desempenham funções importantes como condutores de sociabilidade, desde que o (ser) humano se sobreponha à máquina não na pele da cópia esvaziada de sentido, encarnando simulacros às avessas, nos quais o não - ser impera e a face grotesca da fera encastelada se revela como um algoz irrepreensível, mas no fluxo modelar da Matrix, que tem como função única e precípua a preservação da estrutura psíquica dos indíviduos; e, neste sequenciamento, a manutenção do equilíbrio, o qual buscam os indivíduos na trajetória andina, que é a Vida, para preencherem os vazios, que plenificarão a identidade de cada um; o risco existencial que constrói o ser incompleto em busca eterna de sua completude.

A Psicanálise não surgiu para lidar com complexos interativos estabelecidos por conexões de rede ou algo semelhante. Os estatutos metapsicológicos operam a verdade e seus níveis representativos para elucidarem realidades e trazer à lume o indivíduo, sob o véu melodioso do Sujeito. Ao operar o lógos, qualquer que seja o instrumental, aquela lança seu olhar esfíngico sobre o humano que deixou de ser, em estado de avaria como componente cibernético, a serviço de uma máquina desprovida das instâncias egóicas. A destituição ou a perda de leitura da realidade objetiva - o mundo - é, em verdade, a curva mais espetacular a colocar o sujeito no limbo de sua descrença ou de sua própria desgraça, em um cenário menos promissor, pois, ao desprezar em si o eco natural que o torna um narcisista, por excelência, aquele mata o mais belo dos mortais para se render à voz digitalizada de um maquinarismo acidental, e que, em essência, detona o ser do psiquismo com a falsa verdade que o oráculo, em forma de sombra projetada na parede, prediz, vaticina, fabulando o falso em nome do verdadeiro. Ao delir Narciso, o sujeito está delindo a própria imagem na face especular de um lago suicida. Sem espelhos e sem imagens apaixonantes, as redes sociais, no contra-reflexo, se alastram como vírus mortais em tempos pós-cibernéticos.

Chamada de A Peste no século XIX por seus críticos mais vorazes, a Psicanálise fora jogada no banco dos réus e condenada por ter sido mal compreendida pelas correntes que se opuseram aos seus métodos e às suas abordagens sobre a sexualidade, propostas corajosamente por Freud, à época. No contraponto da realidade que vigora, as redes, que se proclamaram sociais, estão se transformando em teias bestiais de acentos epidêmicos. Se a Psicanálise fora a tão destemida Peste, como chamaremos as redes sociais que dessocializam indivíduos e destroem células de convivência? A resposta não está com a esfinge enigmática nem tampouco com Édipo angustiado. A sentença final, só o tempo dirá.

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